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Enviada em: 02/11/2017

Em 1954, por questões políticas o atual presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio. Desse modo, percebe-se um  aumento de 12% dos casos de suicídio entre os jovens brasileiros segundo dados da Organização Mundial da Saúde na contemporaneidade. Neste contexto, há fatores sociais, educacionais e governamentais que não podem ser neglicenciados que corroboram para a problemática.   Em primeira análise, cabe pontuar que para muitos especialistas, o suicídio juvenil tem contornos epidêmicos. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde, que informa que o suicídio deve “deixar de ser um  tabu”: segundo estatísticas do órgão, tirar a própria vida já é a segunda principal causa de morte em todo mundo para pessoas de 15 a 29 anos de idade.     Ademais, convém frisar que a educação tem papel indispensável para reduzir essa problemática. De acordo com o ativista Nelson Mandela a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo, corroborando para que o ensino básico faça um acompanhamento especializado com os adolescentes promovendo debates com o  auxílio de profissionais bem capacitados minimizando  essa perspectiva.     É necessário, portanto, medidas para deslindar a problemática. É imprescindível que o Ministério da Saúde implemente em cada Estado e Município do país centros de atenção psicossocial para oferecer tratamentos especializados. Além disso, é essencial que o Ministério da Educação forneça palestras e debates sobre o assunto, deverá cada escola possuir um psicólogo  para o acompanhamento dos jovens, pode-se fazer concursos públicos para incentivar esses profissionais. Para mais, os meios midiáticos como jornais, televisão e internet junto com ONGS deverão propiciar campanhas e documentários sobre a problemática afim de sanar os casos. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que o suicídio entre jovens no Brasil seja erradicado.