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Enviada em: 03/11/2017

O suicídio é o ato de se tirar a própria vida, mostrando a consequência de um estado sombrio e perturbado da psiquê, e que tornou-se recorrente tanto no passado, a exemplo da onda de suicídios devido à crise da bolsa de Nova York, quanto no presente, onde dados estatísticos comprovam que houve um aumento no número de suicídios, principalmente entre os jovens, evidenciando assim a necessidade da resolução desse problema.      Para corroborar o exposto, um estudo no Ministério da Saúde brasileiro aponta que no período de 2002 à 2014 houve aumento de quase 10% na taxa de mortes autoprovocadas entre jovens de 15 à 29 anos.Além disso, segundo o escritor Millor Fernandes, o que difere a loucura da sanidade é que a primeira é mais comum, fazendo-se claro que os distúrbios que levam alguém a cometer suicídio é assunto plausível de maior debate, já que encontra-se tão presente quanto qualquer outro problema. O tabu criado entorno dessa problemática é um dos fatores que dificulta sua resolução, pois sem o devido conhecimento do assunto, dificilmente será dada a relevância da discussão.   Ademais, é notório que diante da liquidez das sociedades contemporâneas, distúrbios como depressão e bipolaridade se tornam mais comuns e isso deve-se ao fato de que, cada vez mais, as relações interpessoais se tornam frágeis e superficiais, dificultando o sentimento de inclusão social. Com isso, infere-se que a medida que se fortalecem os vínculos afetivos e concretos, melhor se desenvolve o prazer da vida, pois o isolamento tende a fazer o contrário, uma vez que se limitam os meios de interação e relacionamentos e, consequentemente, aumentam-se as possibilidades de suicídios.       Dito isso, cabe primeiramente ao Ministério da Saúde disseminar programas de prevenção por meio do agendamento de consultas psicológicas obrigatórias,para que se avaliem comportamentos e sinais de tendência suicidas; além da parceria das mídias em geral, visando a exibição de propagandas a respeito do assunto, disseminando programas de prevenção,como Setembro Amarelo, em todos os meios de comunicação,bem como a criação de políticas nas mídias digitais que restrinjam a busca de conteúdos que perpetuem a ideia do suicídio, para que assim os jovens não se sintam perdidos a ponto de quererem tirar a própria vida.