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Enviada em: 03/11/2017

Durante a Crise de 1929, conhecida como "A Grande Depressão", muitos empreendedores de Wall Street se suicidaram devido as consequências da crise econômica. Em semelhança a estes, milhares de jovens se suicidam todos os anos no Brasil, resultado da falta de prevenção, debate e atenção sobre a questão. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a politica individualista da sociedade e a falta de informação e banalização de doenças que acarretam suicídio.  Em primeira análise, cabe pontuar que nas sociedades capitalistas atuais, a política do individualismo é a principal causa para o aumento do número de jovens suicidas no Brasil. De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, em sua obra "Amor Líquido", as pessoas buscam não se envolver nas relações cotidianas que desenvolvem ao logo da vida, causando distanciamento interpessoal e falta de empatia das relações sociais frente as instituições. Isso ocorre, por exemplo, entre membros de uma mesma família e entre profissionais da edução e alunos, em que há uma friez e distanciamento entre estes. Dessa forma, jovens que  possuem  transtornos mentais como a depressão, ansiedade ou bipolaridade e ainda possuem acesso a meio letais, como armas de fogo, tendem a cometerem o autocídio.   Ademais, convém frisar que a falta de informação e a banalização de distúrbios mentais contribuem para o crescimento de suicídios entre jovens brasileiros. A sociedade civil tende a não compreender e respeitar os transtornos mentais, apesar de serem considerados o "Mal do Século", em que não há um reconhecimento dos sintomas de doenças mentais, como por exemplo a tristeza profunda e desproporcional causada pela depressão, e as constantes crises de nervosismo e preocupações causadas pela ansiedade, e assim, não buscam ajuda médica, contribuindo para o aumento de suicídios.  Além disso, muitos jovens sentem-se constrangidos devido a banalização e sátira sobre o suicídio e os distúrbios mentais em séries de TV e páginas na internet, que fazem uso da mercantilização destas, aumentando assim a chance do autocídio, que cresceram 10% segundo a OMS  Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática do suicídio no Brasil. É imprescindível que o Governo Federal e o MEC firmem parceria para realização de palestras e debates em escolas entre alunos, familiares e docentes, em níveis fundamentais e médio, que discutam a importância da aproximação pessoal como forma de prevenção ao suicídio, incentivando as relações interpessoais.  Alem disso, é essencial que a mídia realize campanhas publicitárias em plataformas digitais, como internet e rede de TV, que visem informar a população sobre as doenças mentais e o risco do suicídios,  incentivando a busca por ajuda médica, e que promovam a reflexão da importância do respeito e compreensão, para fim da banalização e prevenção ao suicídio. Assim, o Brasil ira prevenir o suicídio.