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Enviada em: 03/11/2017

O relacionamento do homem entre si é uma necessidade constante para seu bem-estar psíquico e físico, visto que a sociabilidade humana constitui o indivíduo do início ao fim de sua vida. Entretanto, o aumento do suicídio entre os jovens brasileiros em decorrência de problemas como depressão, “bullying” e uso de drogas licitas e ilícitas, vem deteriorando a convivência social, pois tal ato resulta em consequências negativas.         Atualmente, é notório o crescimento do suicídio entre os brasileiros, onde houve um salto entre 2011 e 2015, de 5,3 para 5,7 pessoas que tiraram a própria vida a cada cem mil habitantes, segundo dados fornecidos pelo Sistema de Informação (SIM). É importante ressaltar que 90% dos casos de suicídios são consequências de algum transtorno mental, como depressão, distúrbio afetivo bipolar, uso de drogas e álcool, além de transtornos de personalidade e esquizofrenia.         Outro fator preponderante é o preconceito e o “bullying” que muitos jovens suicidas sofrem no Brasil, como aconteceu em Vitória (Espírito Santo), onde um garoto de doze anos se matou por não suportar as humilhações sofridas no âmbito escolar, como noticiou o site G1. Contudo, já existem campanhas para prevenção desse mal, como a iniciativa americana “It gets better”, onde apresenta adultos homossexuais que atravessaram a fase de preconceito e sobreviveram, evidenciando uma saída para os problemas enfrentados.         Portanto, é conveniente salientar que por mais evidente que seja o aumento de suicídios entre jovens brasileiros, tal assunto ainda é um tabu, sendo pouco discutido. Logo, para findar tal mal, em primeiro lugar, é imprescindível que a sociedade seja conscientizada, através do Ministério da Saúde, sobre o número crescente de jovens suicidas, por meio de campanhas nas mídias sociais. Com isso, é necessário que as famílias se atentem a sintomas característicos dos transtornos mentais, citados anteriormente, como baixa autoestima, reclusão do meio social e mudança de personalidade. Também é importante que o Ministério da Educação, juntamente com toda a sociedade, se atente a casos de “bullying” nas escolas, e debata sobre o assunto, além de dar total atenção à vítima dessas humilhações. A necessidade de nos mantermos unidos a outros seres humanos não é um capricho ou um desejo individual, é uma questão de sobrevivência orientada pelo instinto e pela razão, com isso, todas as formas de cuidado e respeito com o próximo são primordiais para o convívio social.