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Enviada em: 04/11/2017

De acordo ao Mapa da Violência, o número de suicídios no Brasil cresceu aproximadamente 60% desde 1980. Sabe-se que, os fatores para cometer este ato estão intrinsecamente vinculados ao bullying, depressão e a não aceitação do próprio corpo ou orientação sexual.   Nesse contexto, é válido ressaltar que, no filme americano Cyberbully, a adolescente Taylor de 17 anos é vítima de bullying numa rede social, nela é insultada, difamada e caluniada, logo, essas notícias se dissipam na escola em que ela estuda, fomentando na adolescente desprezo por si e a tentativa de se suicidar. Casos como esses, revelam a realidade atual e expõe um pouco da omissão familiar e escolar.   Em uma segunda análise, conforme o padre e escritor contemporâneo Fábio de Melo, a falta de amor próprio contribui significativamente para rejeição da própria identidade e a depressão que, por conseguinte, podem desencadear a vontade de se autoexterminar. É importante enfatizar que, esses fatores são de certa forma proporcionados pelos valores impostos pela sociedade e pelos modismos disseminados pela mídia e redes sociais, nos quais essas pessoas tentam se inserir e não conseguem.   Destarte, nota-se a necessidade de prevenir o suicídio, através da disseminação da discussão acerca da importância do amor próprio nas redes sociais, na mídia, em casa, na escola e na sociedade civil. Soma-se a isso, efetivação da lei contra o bullying, competência comum ao Poder Executivo e Judiciário e o maior acompanhamento dos jovens e adolescentes pela família e pela escola, medida que é cabível ao Ministério da educação propor, a fim de evitar o autoextermínio.