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Enviada em: 03/11/2017

O ultrarromantismo, movimento literário da segunda metade do século XIX no Brasil, ficou conhecido por possuir heróis românticos que encontram na morte uma solução para os problemas existenciais, podendo resultar no suicídio. Embora date de séculos atrás, a onda de pensamentos pessimistas permanece influenciando o aumento de suicídios entre os jovens brasileiros, tornando necessária a criação de caminhos para a prevenção do problema.     Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Jean-Paul Sartre,  a violência, independente da maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. À vista disso, o suicídio, como violência à própria existência e como fuga da realidade, tem crescido em ritmo alarmante. Segundo o Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, a taxa de suicídios cresceu de 5,1, por 100 mil habitantes, para 5,6 entre os jovens brasileiros no período de 2002 a 2014, demonstrando a necessidade de prevenção do problema na sociedade.      Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. O aumento dos casos de bullying, como violência psicológica, muito se associa com o crescimento do número de suicídios entre as vítimas do ato. Aliado a isso, os quadros de depressão seguidos de morte, motivados por crises pessoais, entre os jovens brasileiros, também tornam-se impasses.       Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação dos responsáveis escolares e familiares, instruindo e atentando-se aos alunos e filhos sobre os casos de bullying nas escolas e a importância do diálogo entre as partes. Aliado a isso, a criação de cartazes e propagandas, pelo Ministério da Saúde, demonstrando os sintomas da depressão e recomendações médicas, como o tratamento em psicólogos , podem frear os casos de morte e criar caminhos preventivos contra o suicídio.