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Enviada em: 06/08/2018

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, o preconceito sofrido pelos indivíduos portadores de transtornos mentais é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com isso, ao invés de funcionarem como a força suficiente capaz de mudar o percurso deste impasse, da perseverança para a extinção, a combinação de fatores sociais com familiares acabam por continuarem com a situação atual.        Segundo pesquisas, vê-se que o índice de indivíduos portadores de transtornos mentais no Brasil é de treze porcento. Portanto, enquanto a população os enxergar como a escória da sociedade, a sua exclusão permanecerá, gerando a segregação dos indivíduos. Contudo, o preconceito não vem apenas pela doença em si, mas também pelo estigma social enraizado desde a antiguidade até os dias atuais.        Vale ressaltar ainda que a exclusão junto ao preconceito não está só dentro da sociedade em geral, encontra-se também no meio familiar. À medida que, a família enxerga os transtornos como algo "banal", faz com que as pessoas se sintam novamente sem apoio, o que cria mais uma barreira a ser quebrada para sua inclusão na vida social.       Dessarte, medidas são necessárias para realizar a mudança deste percurso. Assim, é necessário que a mídia, por meio de programas que abordem essa questão busque orientar as famílias a dialogar dentro de casa e a ficarem mais abertos a essa situação. Além disso, a Receita Federal deve investir uma parcela maior dos impostos arrecadados para a criação de programas feitos por profissionais especializados com intuito de educar as pessoas sobre os transtornos e mostrar as consequências acarretados pelo preconceito e a exclusão. Só assim a sociedade e a família funcionarão como a força descrita por Newton e mudarão o percurso deste problema, da perseverança para a extinção.