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Enviada em: 14/02/2018

O processo de auto destruição       Agosto de 1954, uma comoção nacional tomou conta do Brasil, o presidente Getulio Vargas desferiu um tiro no próprio coração. O suicídio, portanto, não é um tema recente, é um problema que vitimou inúmeras pessoas e vem vitimando milhares de jovens nos últimos anos, seja por fatores sociais, seja por questões psicológicas. O fato é que, mesmo com meios de prevenção, como o Centro de Valorização à Vida, a taxa de mortes cresce significativamente.        Em 2017, a série americana intitulada 13 Reasons Why, abordou a história de uma jovem que sofria diariamente com a violência física e emocional por colegas de aula, levando-a a cometer suicídio. Nesse contexto, percebe-se que o meio social em que o indivíduo está inserido, pode levá-lo a pôr fim a própria vida. Um exemplo disso é o bullyng, que fragiliza o ser humano de tal forma que a única saída para romper com a dor, é a morte.            Além disso, fatores psicológicos como a pressão do dia a dia, tornam uma pessoa suscetível a apelar para tal atitude drástica. O curso de medicina foi amplamente citado como o causador de muitos suicídios nos últimos meses no Brasil. O esgotamento físico e emocional, a ansiedade, a depressão e as responsabilidades que os alunos são submetidos, fazem com que a mente e o corpo procurem meios de findar tal problema ao invés de buscar ajuda para solucioná-lo.           Em suma, o suicídio está sendo uma forma de acabar com a dor humana que poderia ser evitada com campanhas realizadas pelas Secretarias da Saúde em escolas, com a presença de pais e alunos, além de palestras promovidas por psiquiatras, mostrando as causas, ensinando a identificar e aconselhando a sociedade a acolher uma possível vítima, auxiliando assim, a desacelerar o processo de auto destruição.