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Enviada em: 24/02/2018

O suicídio entre os jovens brasileiros  O escritor Albert Canus já dizia que só há uma questão filosófica fundamental: o suicídio. Isso é ainda mais verdadeiro quando diz respeito à parcela jovem da população, porque é na juventude que ocorrem transformações fisiológicas e psicológicas importantes. Também, é necessário divulgar melhor sobre o suicídio, e aconselhar a família sobre o tema. De fato, há uma estigma na sociedade com relação ao suicídio, tratando-o com repúdio, com pouca aceitação, não havendo divulgação e campanha na mídia sobre esse assunto preocupante, que é a segunda maior causa de morte entre os jovens, segundo a OMS. Dessa forma, jovens estão cometendo suicídio, pelo fato de não haver aconselhamento e debate sobre esse tema na sociedade e nas escolas, devido ao fato de ser banalizado na sociedade, tratando o tema com pouca aceitação.   Por outro lado, a família é sem dúvida a primeira e a mais importante instituição social responsável pela formação da consciência dos jovens, porém, no Brasil, a maioria das famílias são desestruturadas, com ausência do pai ou da mãe, com isso, não há participação efetiva dos responsáveis na vida dos filhos. Certamente, sentirão dificuldade de detectar sintomas do suicídio, dessa forma, acredita-se que seja um dos fatores desencadeantes de morte nessa faixa etária.  Logo, o aumento de suicídios no Brasil é uma questão preocupante que precisa ser combatida. A família precisa ser mais presente na vida dos jovens, levando-os a avaliações psiquiátricas para o diagnóstico precoce. O governo, por meio do ministério da saúde, deveria implantar nas escolas palestras com psicólogos e testemunha dos familiares da vítima do suicídio, para orientar e ajudar os jovens que planejam se suicidar. Também deveria ser acionado um sistema de ligações anônimas em que potenciais poderiam conversar com atendentes capacitados para ajudá-los, assim o indivíduo não teria tanta vergonha e medo de se expressar.