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Enviada em: 05/03/2018

O adjetivo "fraco" é utilizado para substituir termos que remetem a alguém covarde e influenciável. No entanto, vem sendo colocado como sinônimo para os milhares de jovens que cometeram ou possui tendências suicidas, dessa forma, uma visão errônea é formada, o que acarreta a falta de empatia e compreensão para com esses.       Após o suicídio, o julgamento de que a pessoa era alguém com ânsia de atenção torna-se parte da população. Dessa forma, uma barreira consistente surge e a crença da inexistência de problemas reais afugenta e piora o quadro de quem apresenta perda de interesse em coisas antes prezadas, uso de drogas ou medicação e isolamento. Estas são características de quem possui depressão e fortes chances de cometer atos perigosos com a própria vida.       Assim, fatores que deveriam alertar a sociedade gera incompreensão e, por conseguinte, frustração. Por exemplo, no sucesso norte-americano "Os 13 porquês", a jovem Hanna demonstrou continuamente que precisava de ajuda, no entanto, era julgada e ninguém buscava a fundo conhecer as raízes dos seus problemas. E assim, ela procurou se abrir antes de realmente se matar. O que não difere da vida real, pois, segundo um estudo, 75% dos suicidas procuraram por ajuda, e não foram compreendidos.         Portanto, como o indivíduo precisa sentir-se seguro para aceitar ajuda, é necessário um elo, que surge com o diálogo. A família como símbolo de amor e conforto, deve procurar ter uma relação aberta e amiga com os filhos. Para combater as diversificadas opiniões de leigos, o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde, através de palestras com psicólogos e psiquiatras, informar a população que doença psicológica não é drama, e instruir a todos de como devem ser empáticos e não problematizarem a situação de quem se encontra na situação.