Materiais:
Enviada em: 07/03/2018

Na segunda Geração do Romantismo, conhecida como "Geração Mal do Século", os jovens encontrava no suicídio uma forma de livrar-se das dores. Sendo, assim, visavam a morte como um refúgio. Entretanto, percebe-se que esse problema de saúde pública já se alastra ao longo dos séculos e hoje, no Brasil, o número de suicídio entre os jovens faz-se crescente, evidenciando a urgência da alteração deste cenário preocupante.  Em primeiro lugar, o suicídio é, por vezes, uma consequência de um quadro depressivo do indivíduo.  Pois os jovens carregam um papel de fracasso, sofrimento constante e, desesperança. Entre os fatores sociais que induzem os adolescentes a essa doença, fazendo com que se sintam pressionados ou rejeitados, estão os casos de bullying nas escolas e as agressões verbais e físicas àqueles que se reconhecem como gays. Desta forma, busca na morte uma maneira de sanar a dor.  É importante frisar que não há a intervenção familiar. Isso faz com que alguns pais não se atentem aos problemas dos filhos e ignorem-nos, tratando como se fosse frescura. Tal ação gera o desamparo nos jovens e há pessoas de má índole que usam a internet para atrair aqueles que se sentem fragilizados, como exemplo, o jogo online da "Baleia Azul" , em que um “curador” anônimo estabelece cinquenta desafios, dentre eles a automutilação  ao adolescente, sendo a última etapa, a retirada da própria vida. Vê-se, assim, a necessidade de um maior acompanhamento parental e preventivo ao suicídio.   Portanto, diante do exposto, nota-se preciso que mudanças sejam feitas no meio social. Primeiramente, a OMS, em parceria com as escolas, deve promover treinamentos aos profissionais de educação para identificar tendências depressivas nos jovens e utilizem obras literárias que retratem o suicídio promovendo a reflexão e o alerta frente a esse emblema. Além disso, os responsáveis devem ser mais atentos ao comportamento dos filhos em casa e na internet, promovendo o diálogo frequente e o zelo e; à mídia, cabe usufruir de seu poder persuasivo para campanhas de valorização à vida e o incentivo à procura de auxílio. Dessa forma, as taxas de suicídio amenizarão e construiremos uma sociedade mais empática. E, como diria Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo.