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Enviada em: 09/03/2018

Conforme teorias do sociólogo Émile Durkheim, quanto menor o indíce de solidariedade em determinado grupo social, maiores são as taxas de suicídio. Analogamente, no limiar do século XXI, os números desse problema não estagnam. Logo, deve-se pensar em caminhos para prevenir este male. Destarte, convém analisar como a falta de empatia na sociedade e a omissão da família prejudicam o impasse na engrenagem hodierna.       A ausência de solidariedade, atualmente, é o mal do século, visto que cada vez mais pessoas prejudicam-se com a questão. O filósofo Zygmunt Bauman mostra que a liquidez das relações é a característica da modernidade, o que demonstra que a dor do outro não incomoda desde a fase capitalista. Para exemplificar, vê-se a contraproducência em relação ao preconceito e ignorância para com doenças psíquicas. O que, por consequência, resulta no aumento dos casos de suicídio.       Em consonância à falta de empatia, a omissão familiar também influencia. A família é uma Instituição social de força, apesar de esquivar-se do imbróglio. Para ilustrar, nota-se que muitos jovens cometem autocídio e a família sequer nota os problemas apresentados. Toda essa ausência é diretamente proporcional ao número de autoquírias.       Diante dos fatos elencados, nota-se que grande parte dos suicídios são causados pela falta de empatia social e omissão familiar. As prefeituras, portanto, devem atuar em projetos que mostrem as dificuldades enfrentadas por doentes mentais, para combater a falta de solidariedade. As escolas em ação conjunta com o Ministério da Saúde têm  por função investir no tratamento psiquiátrico para afetados e consultas psicológicas para os pais, assim, aumentando a participação da família na vida dos filhos. Dessa forma, tornar-se-á o Brasil um país menos afetado por esses males.