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Enviada em: 13/03/2018

O Mapa da Violência revela um aumento de 40% na taxa de suicídio nos últimos 10 anos e aponta jovens e idosos como grupos mais vulneráveis. Sendo no primeiro, a quarta maior causa de mortes. Nesse sentido, é preciso explorar os caminhos para imunizar tais vidas dessa torpe fuga, diante das intempéries inerentes à idade, como frustrações, perdas e conflitos.             Quando Durkheim atribui ao suicídio o caráter de Fato Social, corrobora a importância do meio e do fortalecimento do indivíduo para a prevenção desse mal. Nisso, a falta de engajamento social e de habilidade em lidar com o bullyng são suas causas recorrentes. Logo, é imprescindível que o jovem receba, além da educação profissional, um ensino voltado para o gerenciamento das suas emoções, diante dos coercitivos padrões sociais.             Além disso, as modernas formas de relacionamento e a fixação no “ter” causam um abismo entre o indivíduo e o outro, bem como, em si mesmo. Segundo Bauman, o homem vive em um mundo marcado pela fluidez, onde as relações são descartáveis e a individualidade, emergente. Assim, a depressão, manifestada em 90% dos suicidas, é um saldo marcante dessa nova era e somente com a concretização dos verdadeiros valores humano poderá ser combatida.             Portanto, como instituições lapidadoras, cabe à família e à escola o desempenho de tais ações. Nesse sentido, os pais devem ofertar literatura que desperte emoções saudáveis e tornar o lar acolhedor, através de diálogos e manifestações de afeto. Ademais, é preciso que os profissionais de educação promovam constantes oficinas, como de música e de teatro, em que os alunos interajam entre si, fortalecendo laços e desenvolvendo a alteridade.