Materiais:
Enviada em: 28/01/2019

A violência dentro dos esportes, de maneira geral, configura uma das maiores problemáticas nacionais da atualidade. A sensação de impunidade, o despreparo da polícia militar e a falta de educação e noção de comportamento social dos marginais travestidos de torcedores culminaram em um processo de esvaziamento e desvalorização dos grandes eventos esportivos brasileiros.     Primeiramente, é importante ressaltar que, apenas em 2017, foram registrados, pela Pesquisa de Mestrado da Universo, 104 episódios violentos relacionados ao futebol, entre os quais 11 pessoas vieram a óbito. As torcidas organizadas, compostas prioritariamente por bandidos, se fazem valer da fragilidade das leis nacionais e do baixo efetivo da polícia militar para cercar de sangue e violência os estádios, ginásios e centros esportivos. Exemplificando o caos retratado, o portal UOL divulgou estatísticas que apontam o Brasil como recordista em mortes relacionadas ao futebol.     Por conseguinte, percebe-se nitidamente uma grande desvalorização da prática de acompanhar in loco os grandes eventos esportivos nacionais. A violência, em seu caráter físico e psicológico, afastou as famílias e aproximou verdadeiras gangues uniformizadas sedentas por guerra, pancadaria e morte.    Em síntese, nota-se que a violência nos esportes é derivada de vertentes governamentais e sociais. Primeiramente, cabe ao governo federal, através da criação de novos concursos, aumentar o efetivo da polícia militar. Ademais, é importante que os poderes públicos trabalhem em conjunto para coibir e punir com maior rigor as manifestações violentas em eventos esportivos. No âmbito social, cabe MEC investir na educação básica, visando, dessa forma, construir para o futuro indivíduos que busquem se manter longe do caminho da violência.