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Enviada em: 17/02/2019

A sociedade brasileira viu no esporte, principalmente no futebol; modalidade mais popular que nos qualifica enquanto o "País do Futebol", uma maneira de elaborar elementos próprios da cultura brasileira, um caráter particularmente brasileiro, uma vez que somos marcados pelo hibridismo cultural proveniente do colonialismo. Assim, os brasileiros levam o futebol de lazer à paixão, ascendendo um fanatismo que tem como consequência a rivalidade, o vandalismo e a violência entre as torcidas.   As torcidas organizadas, fruto do fanatismo futebolístico, juntamente com a falta de organização da Polícia Militar (entre outros órgãos de segurança pública) tendem a , tradicionalmente, gerar conflitos de enorme gravidade dentro e fora dos estádios em dias de jogos, transformando o local em palco de guerra. Deste modo, restringem muitas famílias e outros torcedores civilizados de frequentarem o mesmo.  As partidas de futebol, devido a enorme popularidade, costumam ocorrer toda semana entre os grandes clubes, consequentemente, toda semana é visto nos noticiários tragédias nas arquibancadas. O último relatado foi na partida entre Flamengo e Vasco, no dia dezessete de fevereiro (domingo), no Maracanã. O tumulto foi justamente na entrada dos torcedores ao estádio. Houve confrontamento entre as torcidas e a polícia, tendo como resultado diversos ferimentos por balas de borracha e spray de pimenta.  Nesse sentido, faz-se necessário uma intervenção direta dos órgãos de segurança pública no assunto. Entretanto, com maneiras pacificadoras de agir, como uma maior organização no ingresso do torcedor ao estádio e uma maior vigilância nas arquibancadas, evitando o contra-ataque policial que apenas reprime e não previne as tragédias. Uma outra maneira cabível de pacificação no ambiente seria o incentivo de famílias nos jogos, fracionando os ingressos destinados às grandes torcidas organizadas. Assim, redirecionando o esporte ao verdadeiro valor que possuí, o de entretenimento e saúde.