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Enviada em: 19/02/2019

As conquistas do Brasil no esporte demonstram a importância que este campo tem para o brasileiro. No entanto, em um dos países mais violentos do mundo, a agressividade afeta até o espaço onde normalmente seria realizado o entretenimento da população. O combate a esse tipo de agressão só é eficaz se for de público conhecimento que ela é provocada por uma cultura de violência e não um fenômeno isolado. Assim, a ineficiência das medidas preventivas e punitivas é tanto uma das principais causas da violência em todo o meio social como no subconjunto do esporte.  De acordo com o levantamento do sociólogo Mauricio Murad, o Brasil detém o recorde de mortes relacionadas ao futebol. Este fenômeno é associado a violência que não é específica do esporte, mas uma característica da cultura da sociedade brasileira, onde o número absoluto de homicídios, segundo o Instituto Igarapé, também é o maior do mundo. Portanto, a ausência de medidas que previnam  a entrada da violência cultural no meio atlético brasileiro é responsável por parte da violência no esporte.  Assim se observa no jogo entre Flamengo e Independiente no dia 13 de dezembro de 2017. Onde os policiais foram incapazes de conter a invasão dos torcedores flamenguistas, o que poderia ser evitado com o aumento do número de seguranças. A incompetência na elaboração de estratégias de prevenção deste tipo de violência pode provocar furtos, vandalismo e mortes tanto de torcedores como de seguranças.   Para evitar contratempos em eventos esportivos, uma postura preventiva deve ser adotada. A diminuição dos preços de ingressos de forma a acolher o maior número de torcedores pode proteger estes eventos de grandes invasões, da mesma maneira que a quantidade de seguranças deve ser compatível com o número de torcedores. A burocracia deve sempre prever o maior número de situações possíveis para que seja efetuado o lazer, a principal função do esporte.