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Enviada em: 19/02/2019

A hostilidade nas circunstâncias esportivas é uma realidade no Brasil. Como expõe o levantamento feito pela plataforma R7: "foram numeradas 101 mortes em brigas de torcidas nos últimos 26 anos". Assim, torna-se visível a prática do ato bárbaro e a necessidade de compreender suas causalidades. Essas se revelam na cultura do país em questão e na sua falta de segurança nos espaços poliesportivos. A exportação e verificação das tradições brasileiras sintetizam a paixão inata pelos esportes, todavia, a violência desportiva é constatada e exacerbada no país. A chamada aprendizagem cultural -teorizada por Freud em parceria com Einstein- alude a maneira com o qual se perduram preferências e se transmitem comportamentos em devidas situações hereditariamente. No esporte, por exemplo, a competitividade de rivais e agressividade predominam nos campos, estágios e, até mesmo, espaços virtuais, sendo posicionamentos irracionais e não saudáveis para coerção social. Além disso, a segurança pública se encontra comprometida e desafiada. Verifica-se a afirmativa no caso de Dezembro de 2017, em que torcedores romperam a guarda de uma arena futebolística e invadiram-o sem portarem ingressos. Dessa maneira, se evidencia que a resguarda é precária e despreparada para tais complicações. Também, há a certificação da mudança dos conflitos através do tempo. Antes, as guerras eram palco de enfrentamento de nações, agora, eles são realizados no contexto esportivo e acarretam rivalidades entre as equipes de uma própria localidade. Tornando, desse jeito, a proteção ainda mais trabalhosa. Portanto, são necessárias medidas combinadas para a resolução do impasse. Primeiramente, o governo deve aumentar as contratações de vigilantes em espaços esportivos, depois, criar um sistema tecnológico de cadastramento dos torcedores que portam convites através de inspirações internacionais, por meio disso, irá desfrutar de maior organização, legitimidade e seguridade. Juntamente, deve-se desenvolver um projeto de sociologia esportiva, batizado de "esportes coesivos", que mostraria a verdadeira essência das práticas ao rememorar e racionalizar suas prioridades por meio de comerciais e propagandas didáticas e apelativas. Esse esboço seria divulgado por mídias de grande impacto e teria a finalidade de retomar valores gregos antigos sobre a função  dos jogos competitivos: união de um povo e entretenimento.