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Enviada em: 19/02/2019

Atualmente, a violência urbana tem atingido todos os cenários cotidianos, inclusive o esportivo, que vem sofrendo aumento no índice de hostilidade. Portanto, é necessária a avaliação e ponderação das causas desse problema, evitando assim, as consequências sociais que conduz.       Como foi citado, o meio esportivo sofre os efeitos de sociedade violenta. Sobre isso, uma pesquisa de mestrado da Universo mostra que no ano de 2017, foram contabilizados 104 casos de agressão relacionada aos esportes no Brasil. Considerando essas informações vê-se que as mazelas da concorrência e do ritmo acelerado, típicos da Era Moderna, estão inseridas nos ambientes que as deveriam combater.     Acerca disso, nota-se que a constante rivalidade de equipes desportivas gera tensão entre seus respectivos torcedores. Há de se considerar que grandes times do futebol brasileiro são clássicos adversários, como São Paulo e Corinthians ou Flamengo e Vasco. Por conseguinte, suas torcidas admitem tal rivalidade, gerando discussões atrelados ao torneio, essas tornam-se combates coletivos que extrapolam limites abrangendo brigas, agressões e até mesmo mortes, justificando portanto, a elevação do número de mortes no contexto esportivo.     Logo, é necessário que as equipes aprimorem suas medidas de prevenção à violência dentro e fora dos centros esportivos, através de campanhas de conscientização sobre o tema, policiamento efetivo nos ginásios durante os campeonatos, elevação do espírito amistoso entre clubes e a enfatização do esporte como entretenimento. Assim, a visão dos torcedores sobre o assunto se abrandaria gradualmente, atrelando ao esporte um caráter de diversão, como deve ser.