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Enviada em: 18/02/2019

O esporte sempre foi simbolo de união e prosperidade, uma forma de trazer paz a um mundo conflituoso. Porém, não é o que vem acontecido nos últimos tempos, como demonstra diversas notícias e tragédias de violência e brigas por conta de competitividade nos eventos brasileiros. Essas horrendas situações acontecem principalmente no Futebol e estão relacionadas a falta de segurança e impunidade no país.        Primeiramente, a competitividade não é negativa de nenhuma forma, ela promove prazer e felicidade entre torcedores de diferentes times. Contudo, o extremismo dentro das torcidas leva a competitividade a níveis de agressividade extrema, que em si, não estão sendo propriamente evitados, tanto pelos clubes, quanto pela Polícia, e também punidos. Dessa forma, essas pessoas sentem-se legitimadas à essa liberdade de violência exagerada contra outros times e membros da torcida.          Um exemplo disso é a continuidade dessas tragédias, com a primeira morte no Brasil datada de 1988, com um jovem assassinado por torcedores do time rival, até os dias de hoje. Além disso, de 101 mortes em 2014, 19 foram dentro ou nos arredores de estádios, enquanto 82 aconteceram fora dos estádios. Com isso, conclui-se que a eficiência da segurança pública não impede que a violência ocorra no espaço dos clubes, e muito menos fora dele.           Em suma, com a questão de impunidade e falta de segurança, é necessário através da Secretária de Segurança Pública de cada Estado, a promoção de leis com consequências severas a esses casos, como prisões longas e trabalhos obrigatórios, para que o torcedor brasileiro extremo não se sinta livre para agredir e agir dessa forma com qualquer um. Ademais, também é preciso, por parte dos clubes, demonstrações de paz entre os times e incentivos para o fim de extremismos, para criar um sentimento de espírito esportivo, e assim impedir mais ataques e violência.