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Enviada em: 18/02/2019

Nos últimos anos, mortes relacionadas ao esporte e ao futebol principalmente, aumentaram excessivamente no Brasil. Sem dúvida, a violência social já existente no país, da margem para que também ocorra brutalidades nos esportes. Infelizmente, essa violência está presente tanto entre atletas, mas especialmente entre espectadores.  Fora dos campos, brigas entre torcedores rivais podem desembocar tragédias, como aconteceu com Leandro Zanho, palmeirense que faleceu ao se envolver em uma briga no dia em que Palmeiras e Corinthians se enfrentaram no Allianz Parque. O esporte que, hipoteticamente deveria sublimar a violência, passou a ser a a própria forma de manifestação desse fenômeno. O ódio, falta de confiança, fanatismo, entre outros diversos motivos geram confrontos e tragédias entre torcedores.   Outro tema ligado à violência física nos estádios está a preocupação com o alto nível de violência verbal existente entre torcedores, através de manifestações por redes sociais, notando-se desde xingamentos chulos, até ameaças e agendamento de datas e horários para agressão a torcedores. Infelizmente, nos dias de hoje, ir ao estádio, vestir a camisa de um time é preocupante e pode gerar conflitos.   Portanto, é visível a violência existente nos esportes, mas principalmente no futebol. É necessário que haja um plano nacional estratégico que possa combater e prevenir a violência no futebol brasileiro, que retome a cultura coletiva e pacífica desse esporte. É preciso, também, a mudança na conduta daqueles que usam a brutalidade para se imporem diante de outro time.