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Enviada em: 18/02/2019

Banditismo. Violência. Selvageria. Desrespeito. Vandalismo. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre as causas e efeitos da agressividade no esporte brasileiro. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, uma boa conduta básica dos torcedores ainda está longe de ser a realidade. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a falta de policiamento adequado para a enorme quantidade de torcedores e a existência de torcidas organizadas.   Nesse contexto, é importante salientar que a partir do momento que os administradores do evento e a polícia não criem uma organização de policiamento básico, proporcional a quantidade de espectadores, eles estarão assumindo o risco de dar errado. Segundo a revista Veja, a polícia tem que deter o controle da situação, mas quando o policiamento é insuficiente, o qual é a regra na maioria das vezes, isso se torna impossível. Torna-se claro, à vista disso, que sem um bom policiamento a ordem e a segurança não podem ser garantidas.    Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a presença de torcidas organizadas, que acabam sendo, na maioria das vezes, as principais causadoras das selvagerias e dos vandalismos. De fato como disse Zico: ''As rivalidades entre torcidas organizadas estão acabando com a essência do futebol''. Com isso, é fundamental a repressão e o controle dessas torcidas extremadas.  Fica evidente, portanto, que para o combate a violência no esporte brasileiro é primordial um adequado policiamento e uma repressão e dominação de torcidas vândalas. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Esporte, exija dos administradores dos eventos um policiamento extensivo, acima de vinte mil espectadores, sob pena de pesadas multas, para que seja minimizada ao máximo a falta de ordem e de controle no estádios. Só assim, esses vergonhosos casos de banditismo serão diminuídos no esporte brasileiro.