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Enviada em: 26/02/2019
De acordo com Jean Paul Sartre filósofo francês, não há conquista em nenhuma forma de violência. Dentro desse contexto, tem-se a violência relacionada ao esporte brasileiro em suas diversas modalidades, que vão desde agressões psicológicas, físicas, culminando muitas vezes em mortes. Assim sendo, urge a necessidade de medidas incisivas que atuem nas causas deste problema, a fim de minimizar este impasse. A violência no esporte brasileiro, bem como suas causas e consequências devem ser tratadas com seriedade. É importante entender, porém, que essa problemática vai além dos ambientes poliesportivos; ou seja, começam por vezes nas redes sociais, estendendo-se ás ruas e diversos locais de esportes. Em consonância a estas situações, encontram-se patrimônios públicos e privados destruídos em cenas de vandalismo, com perdas de vidas de envolvidos, tornando-se necessárias ações punitivas para praticantes de tais crimes. Segundo o conceito de Modernidade Líquida de Zigmunt Bauman, há uma fragilidade nos laços humanos nesta era da modernidade. Nesse sentido, assim como os fluídos tomam a forma do recipiente que o contém, o esporte brasileiro por sua vez, toma a forma da violência do cotidiano. Consequentemente, há uma perda no que deveria unir as pessoas, por seu cunho de inserção social, diversão, competição, em detrimento da banalização da vida, pelo fanatismo, e a falta de empatia; esta, indispensável à vida em sociedade. Buscar soluções para o problema da violência no esporte é, portanto, essencial. Assim, cabe ao Poder Legislativo, juntamente ao Poder Judiciário, legislar, fiscalizar e aplicar leis, tendo em vista o aumento da violência frente à impunidade. É necessário, no entanto, o cadastramento dos torcedores em dias de competição, maior fiscalização das redes sociais, uniformização de torcedores e também usar propagandas midiáticas de conscientização. Assim, a partir destas ações espera-se que haja melhora no meio esportivo no que tange ao respeito na coletividade.