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Enviada em: 30/03/2019

O Brasil romano       Mais de um milênio e a cultura da selvageria pregada no coliseu ainda perdura no mundo contemporâneo. A violência no âmbito esportivo não é apena um estigma histórico, mas também um fator intrínseco na sociedade brasileira. Seja pela coercitividade das massas  sobre o torcedor, seja pelo seu estúpido fanatismo ou aversão a qualquer outro sujeito que se expresse de modo diferente à sua ideologia.         Diante da multidão o indivíduo adquire certo status de invisibilidade e com isso comete atos os quais não cometeriam se estivesse sozinho ou em pequenos grupos. Tal fata é suficiente para explicar a concomitância entre o esporte e a violência, haja vista que aquele sempre esteve atrelado aos grandes contingentes. Por conta disso, muitos casos: de racismo, depredação do patrimônio público e agressões  à torcedores adversários são iniciados nos estádios; além disso, segundo o sociólogo Maurício Murad, um outro fator que agrava ainda mais o cenário da nação é que o Brasil é o pais com maiores casos de mortes relacionados ao futebol.       O esporte que deveria sublimar a violência, passa a ser a própria forma de manifestação desse fenômeno. Destarte, destaca-se a internet como intensificadora do impasse. Pois, ser a favor ou contra um determinado time nas redes sociais, é motivo suficiente de críticas, preconceitos e hostilidades. Desse modo, a internet, bem como a multidão, ´´camuflam`` potenciais infratores e servem de apoio para cometerem suas ações.       É indubitável; portanto, que os clubes esportivos em parceria com as grades mídia insiram campanhas de orientação aos torcedores, para que eles lidem melhor contra a violência e repudiem a sua prática em qualquer espécie. A fim de que o reflexo bárbaro da antiguidade se converta em um coletivismo que preze a integridade do esporte.