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Enviada em: 17/06/2019

Violência no esporte brasileiro     A violência é algo recorrente e anormal desde as civilizações antigas, onde gladiadores lutavam no Coliseu, em Roma, pelos valores culturais e imposição de poder. Hoje, séculos depois, a violência permanece, e agora, em torno do esporte brasileiro, principalmente no futebol, causando mortes e destruindo a visão de segurança e inclusão que o esporte transmite.    Primeiramente, é notório que o esporte tem grande importância para o público brasileiro, de tal forma que a mídia impulsiona a valorização do desporto, transformando-o no esporte mais popular do país. No entanto, a violência implantou um enorme nacionalismo imperativo no futebol, ou seja, os torcedores passam a ver o time e a torcida adversária como inimigos, criando as famosas torcidas organizadas, que gera violência constante nos jogos.     Em consequência disso, o esporte mais popular do país se tornou o primeiro no ranking de mortes em estádios de futebol, criando-se um desrespeito àqueles que vão para apreciar as partidas, e inverte-se a visão do esporte como método de inclusão social. Em 2017, por exemplo, houveram 104 episódios violentos em estádios, segundo uma pesquisa realizada pelo Mestre do Universo, e foram 11 mortes. De acordo com o R7, em 26 anos ocorreram 65 mortes por tiro e 13 por espancamento, sendo 7 dentro do estádio e 12 aos arredores, mostrando que não há segurança nenhuma na arena e nas redondezas.     Portanto, o Governo Federal e a Confederação Brasileira de Futebol(CBF), como principal instituição de futebol, amplie o cadastramento biométrico e revistas mais intensas dos torcedores no estádio, como forma de diminuir as agressões por armas brancas e de fogo, por exemplo, além de reforçar a segurança do local. Também, que se mantenha as torcidas únicas e que a mídia, como influenciadora, promova campanhas na internet e na televisão , com a intenção de acabar com a violência defendida pelos gladiadores.