Materiais:
Enviada em: 05/05/2019

Brigas. Agressões. Rivalidade exacerbada. É perceptível que estes elementos estão presentes nos jogos esportivos brasileiros. Entende-se que a violência ocorre entre os torcedores, e até mesmo entre os jogadores. Ainda que não sejam as únicas causas de tal problema, devem ser enfatizadas a impunidade e falta de respeito.    Em primeiro plano, o Brasil é o país com mais mortes em brigas de torcida organizada, segundo o sociólogo Mauricio Murad. Um processo que, normalmente, começa por agressões verbais dentro do estádio, geralmente, por ausência de respeito entre os torcedores que, muita das vezes, culmina em brigas ou assassinatos. Sob esse viés, Paulo Freire, patrono da educação brasileira, afirma que quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser opressor. Portanto, quando o apreciador do jogo, sem uma educação plena, se sente acuado pelo resultado do jogo, frequentemente, inicia uma briga, dessa forma, o espaço de lazer se torna perigoso.     Parafraseando Cícero, senador romano, o estímulo para cometer falta é a esperança de impunidade. Dessa forma, a ausência de aplicações punitivas aumenta a ocorrência de crimes. Tal afirmação pode ser ratificada com a observação de que das 155 mortes por brigas de esporte em 2012, 108 assassinos continuaram impunes, segundo o jornal Especial do lance. Sendo assim, os crimes continuam a acontecer, dessa forma, desestimulando diversos cidadãos a comparecerem nos jogos por medo da falta de segurança.