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Enviada em: 05/05/2019

Na Grécia Antiga os jogos olímpicos aconteciam de quatro em quatro anos e mesmo acontecendo de forma violenta, representavam uma trégua nas guerras e conflitos. Hodiernamente, as práticas esportivas foram ampliadas e têm funções significativas e transformadoras para uma sociedade. Entretanto, a incidência de casos de violência física e verbal no esporte impedem que o mesmo desenvolva sua função instrutiva.    Primeiramente, é válido ressaltar a Mídia como principal fomentadora da rivalidade existente nas diferentes modalidades esportivas. Conhecido popularmente como país do futebol, no Brasil os torcedores, demonstram um grande apego aos clubes esportivos, que é fortificado diariamente pela mídia por meio de campanhas publicitárias que propagam um "nacionalismo" no futebol. Desse modo, incitam a violência e a intolerância entre times rivais, perceptível nos ataques em estádios e na difusão de discursos de ódio em redes sociais.    Em detrimento dessa problemática, surgem consequências que afetam a integridade da sociedade. Segundo a Teoria da Tábula rasa do filósofo John Locke, o homem é como uma folha em branco, que será preenchida com as emoções e experiências vividas. Assim, nota-se que um indivíduo ao conviver e presenciar a violência no esporte que deveria promover a cidadania, o coletivismo e a harmonia, tende a reproduzir tal brutalidade para o meio que vive, o que favorece e amplia a violência para os diversos âmbitos sociais.    Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias a fim de mitigar a violência no esporte e propiciar os benefícios por ele causados. Para isso, cabe ao Ministério do Esporte em parceria com o Poder Legislativo, criarem leis que punam severamente aqueles que se apropriam do esporte para instigar a violência, com detenções, pagamento de fianças e até mesmo ter o direito abdicado de frequentar os estádios. Além disso, é imprescindível que a Mídia, pela grande influência que possui, reformular suas campanhas, incentivando a cooperação entre os adversários e viabilizando a empatia. Portanto,indubitavelmente, medidas são necessárias a fim de mitigar tal impasse. Para isso, cabe ao Ministério da Educação, Esportes e Cultura,  criar leis que proíbam quaisquer manifestos de violência no esporte, com uma intensa fiscalização durante os campeonatos e detenções severas, para que haja o estímulo esporte, já que este promove grandes melhorias na sociedade.