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Enviada em: 06/05/2019

De acordo a lei da inércia, apresentada pelo físico Newton, os corpos permanecerão em seu estado natural se uma força externa não for exercida sobre eles. Se aplicado à violência no esporte público, pode-se dizer que a problemática citada, permanecerá em seu estado inicial se não houver intermédio por parte de autoridades públicas.        "Futebol, religião e política não se discutem", ditado popular esse que se interliga com a existência de um intenso aspecto cultural, tal como o fanatismo, que pode ser um dos agravativos de brigas tanto nesses meios  como no esportivo, já que muitas vezes essa postura de engrandecimento acaba se refletindo, sistematicamente, em rivalidade e, dessa forma, atos violentos como morte e espancamento que assombram os estádios do Brasil.       Ademais, encontra-se falta de estabelecimento de ações eficazes por parte de autoridades competentes nesse âmbito. Por exemplo, no ano de 2016, após um conflito entre torcedores dos times Corinthians e Palmeiras no estado de São Paulo, no qual resultou na morte de um indivíduo e fez com que uma medida fosse tomada pelo Ministério Público à Federação Paulista de Futebol. Dessa forma,  passou não permitir duas torcidas no mesmo estádio durante as partidas, apenas a correspondente do time mandante, determinação que evitaria apenas confrontos dentro desse ambiente esportivo, porém não fora deles.       Sendo assim, para que uma força significativa haja sobre esse corpo e desta forma aconteçam mudanças, é fundamental que o Governo Federal junto do Poder Legislativo e do Ministério da Educação, sancione leis que garantam  o uso de materiais que promova debates sobre a temática em sala de aula, estabelecidos por educadores aptos a falarem desse tema, visando refletir sobre a importância da ética e moral não só na questão da rivalidade esportiva, mas também para com outras questões sociais, para que então a sociedade possa viver em harmonia.