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Enviada em: 02/05/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulugada em 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entando, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto a questão da violência no esporte. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude ao preconceito nas diversidades de torcedores e as negliegências governamentais que agravam esse caso. Destarte, é fundamental analisar as causas que fazem desta problemática uma realidade.        Em primeiro plano, é preciso atentar ao preconceito na diversidade de pessoas presente nesse ambiente. Com essa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que: "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar", cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento da insegurança coletiva que tange a violência no esporte. O Brasil é considerado o país do futebol, onde, segundo o site EBC, é o país em que se tem o maior indíce de mortes por preconceitos como a: xenofobia, machismo, rascimo e multilação. É análogo que a população precisa se atentar ao comportamento dentro e fora de estádios.        Além disso, com exuberância nessa problemática, encontra-se em terra fértil as negliegências governamentais. Na obra "Modernidade Liquída", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão da violência no esporte funciona como um forte empecilho para sua resolução. Logo, medidas estratégicas são necessárias para mudar esse cenário.         É mister ressaltar que a sociedade tenha consciência das agressôes que ocorrem dentro desse cenário. Por conseguinte, recai sobre o Estado orientar, por meio do Ministério da Educação, as escolas a promoverem debates entre pais, alunos e professores sobre a violência. A discussão serviria  para a criação de uma comissão responsável por promover ações multidisciplinares: rodas de conversas, palestras, oficinas e campanhas de concientização. O objetivo seria esclarecer, prever e tratar da questão da violência, a partir do ambiente escolar. O trabalho teria apoio logístico do Governo Federal e técnicos do Estado e Municípios.