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Enviada em: 05/05/2019

Na era medieval o esporte era visto como uma manifestação e disputa de poder e em alguns casos sinônimo de violência, a exemplo do coliseu em Roma e suas competições sangrentas. Essa ferocidade no esporte é visualizada no Brasil atual, que lidera o ranking de país mais violento no futebol desde 2014 (oglobo). Algumas causas dessa violência podem ser retratadas pelo grande fanatismo presente na vida dos torcedores e pelo bullying gerado no esporte.        Desde crianças as pessoas são motivadas a torcer pelo time de futebol da "família", são estimuladas culturalmente a fazer parte do fanatismo na defesa ao "time do coração". Devido a essa defesa, cresce a cada dia o índice de violência registrada nos estádios de futebol. Apesar de serem tomadas algumas atitudes, como impedimentos de torcidas organizadas e venda de álcool nos estádios, algumas famílias passam a ter receio de frequentar esses locais.       O fanatismo e a disputa de torcedores é muitas vezes incentivada pelas mídias, que através de programas acabam estimulando a competitividade. Essa prática tem gerado o bullying esportivo, que traz como objetivo intimidar, agredir, causas danos físicos e psíquicos ao esportista e/ou torcedor. Só em 2017, nove torcedores foram vítimas fatais da violência nos estádios de futebol, em clássicos estaduais no Brasil e inúmeros ônibus apedrejados, tanto de jogadores como de torcedores.       Portanto, a mídia e os clubes podem se juntar na conscientização ao público, para acabar com este cenário violento no Brasil. Com isso, promover  campanhas que auxilie na integração social do esporte, através de parcerias com atletas e a comunidade, que ajudarão a compor uma mudança no olhar da prática esportiva no país. Além de utilizar a socialização entre os clubes e a comunidades nos estádios, contar com o ambiente escolar na formação do respeito as práticas esportivas é de fundamental importância na construção de novos parâmetros.