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Enviada em: 29/04/2019

O Brasil, popularmente conhecido como “país do futebol” tem um grande currículo desenvolvido nessa área do esporte. Ao longo dos anos, além de perpetuar a carreira de astros como Pelé, Garrincha e Ronaldo Fenômeno, o país também foi campeão de cinco Copas Mundiais. Todavia, ainda que o Brasil apresente ao mundo um grande potencial na área do futebol, nos últimos anos, o cenário esportivo brasileiro tem sido corrompido conforme a violência se destacava. Dessa forma, os estádios, fundamentos simbólicos e de identidade cultural, agora representam elementos de hostilidade, o que se deve a fatores como a cultura de ódio semeada entre rivais e a ineficácia da segurança pública.   A princípio, é evidente que há uma rivalidade gigantesca entre torcedores de times opostos. Atrocidades como estas são semeadas por uma cultura de cultivo ao insulto, no qual a ética do indivíduo é deixada de lado e provocações destinadas aos rivais fazem parte da “animação” e euforia do jogo, logo, circunstâncias como essas desencadeiam, no esporte brasileiro, um reflexo da violência e “educação” social. De certo, vale ressaltar que os motivos que acarretam todo esse antagonismo - como a exibição exacerbada de times, piadas e agressões físicas ou verbais - ultrapassam o resultado final do placar e atingem proporções que visam ferir o espaço do outro, consequentemente, essa rede de insultos que se faz presente em grande parte dos jogos resulta numa série de contra-ataques intensificando o cenário de violência.   Ademais, a negligência presente na segurança pública contribui para a expansão da violência nas áreas (ou proximidades) onde se efetuam jogos de futebol. Em suma, a ausência de organização e planejamento durante o repartimento de tarefas e posições tendem a tornar atividades como manter a estabilidade e o controle de um local em algo dificultoso e complexo. Assim, ainda escoltas policiais se mantenham presente, a dificuldade em manter o controle dos grupos organizados acaba por prejudicar torcedores (ferimentos ou morte), o estádio e o time.   Infere-se, por conseguinte, medidas necessárias para resolver o impasse. É indispensável uma pauta sobre a segurança no esporte brasileiro; devido a isso, é de urgência que o Governo em parceria com o Ministério da Segurança Pública, promova mudanças no sistema de ação e penalidade acerca da persistência da violência, no qual deve buscar, por intermédio de aparelhos eletrônicos, aumentar a incidência de fiscalização do que é permitido levar aos estádios, além de aumentar o número de coberturas militares e uma penalidade mais rígida aos agentes da violência - como multas, prisão e o banimento das arenas – no intuito de instruir aos torcedores uma “conscientização” sobre segurança e moderação para que, por fim, não venha a acontecer tragédias nesse cenário.