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Enviada em: 30/04/2019

O lazer e a distração sempre esteve presente nas sociedades, desde a antiguidade, o que é perceptível quando se estuda a política do Pão e circo, que apontava uma sociedade preocupada com o divertimento e o alimento, mas totalmente desinteressada em assuntos mais marcantes, como a política. A partir daí podemos fazer uma referência ao comportamento dentro do esporte brasileiro, muitos só pensam na sua própria distração e se esquecem do espaço do outro. Gerando desordem e ainda além manifestos violentos seguidos de mortes e/ ou grande número de feridos.     As manifestações de caráter violento estão se alastrando dentro do esporte, tudo isso pelo desrespeito a opinião do outro. Brigas, furtos, vandalismo, se tornou comum entre torcidas rivais de um determinado esporte, mas principalmente dentro do futebol. Em 2013 por exemplo foram 30 mortes ligadas ao futebol, segundo pesquisas do sociólogo Mauricio Murad.     Sem contar que muitas famílias que vão aos estádios com intuito de torcer de forma pacífica, ficam reféns do medo e da insegurança. Tudo isso devido ao fanatismo, que começa bem cedo, com o incentivo de alguns pais. Outro ponto a ser tratado é a desordem na venda e fiscalização de ingressos, que servem de estopim para o início de tumultos entres pessoas que realmente pagaram pelo ingresso e baderneiros.     Nesse sentido medidas devem ser tomadas pelo Ministério Público, como a intensificação do policiamento dentro e nas imediações dos estádios, aliado ao uso de detectores de metais e penas mais rígidas aos causadores de tumultos, como prisões e multas altas. Já por órgãos como a CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol), devem ser incentivado e fiscalizado mais vendas de ingressos para famílias e menos incentivo a torcidas organizadas, separação de torcidas e a proibição de entrada com objetos como bandeiras, instrumentos, faixas ou qualquer outra coisa que possa se tornar perigoso em uma possível briga. Sendo assim, espera – se uma conscientização do torcedor de que o esporte é uma forma de lazer e não de violência.