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Enviada em: 01/05/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem estar social. No entanto, a violência no esporte brasileiro impossibilita que parte da população desfrute desse direito na prática, seja pela falta de planejamento na segurança dos eventos esportivos, seja pela precária educação dos torcedores. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para nossa sociedade.   De acordo com o levantamento feito pelo site R7, entre 1988 e 2014, pelo menos 101 pessoas foram vítimas de brigas de torcida dentro e fora dos estádios. Esse problema está relacionado à falta de estrutura e quadro de pessoal da Polícia Militar, impossibilitando que a mesma esteja presente nos estádios, arenas ou ginásios de maneira organizada e em número suficiente para que possa exercer suas funções preventivas e ostensivas de forma eficiente no combate à insegurança que assola esses ambientes.   Faz-se mister, ainda, salientar que a falta de ensino sobre esse tema é um fator que impulsiona a violência no esporte. Segundo a filósofa Hellen Keller: "O resultado mais sublime da educação é a tolerância", porém quando o assunto é futebol, parte da população torna-se intolerante à opinião alheia gerando discussões que muitas vezes acabam em brigas. Em um contexto de atitudes polêmicas e reações extremas, essa realidade torna-se perigosa.   Portanto, é necessário que os governos dos estados realizem concursos públicos de áreas policiais, a fim de gerar um aumento no contingente desses servidores. Espera-se dessa forma que mais policias possam ser deslocados para os eventos esportivos trazendo mais segurança e organização para os mesmos. É imprescindível, ainda, que as escolas utilizem o esporte como forma de educar, incentivando os alunos a manterem o respeito ao próximo. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora nas condições educacionais e sociais, reduzindo a violência no esporte brasileiro.