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Enviada em: 01/05/2019

Infelizmente, a violência é uma marcante característica social brasileira e isso reflete nos mais diversos âmbitos de convivência, dentre eles: o esportivo. Casos de violência no esporte tem sido cada vez mais recorrentes e noticiados, sejam por parte dos torcedores, sejam por parte dos atletas ou até mesmo por parte das autoridades que tentam conter essas situações. Dessa maneira, pode-se concluir que atitudes selvagens no esporte é reflexo de uma sociedade que tem a violência como principal forma de solucionar seus problemas. Portanto, é fundamental que ajustes sejam feitos, por parte de órgãos sociais e políticos governamentais, para que a violência diminua e o meio esportivo se torne um ambiente de paz.     O grande filósofo Pitágoras disse ''eduquem as crianças e não será necessário punir os homens". Tal frase se encaixa perfeitamente no contexto da violência no esporte, na qual os torcedores não tem a educação necessária para estarem presentes em competições e por motivos, muitas das vezes irrelevantes, se deixam levar e partem para a agressão. Desse modo, criou-se um certo medo em relação aos jogos e muitos torcedores deixam de ir às competições, haja vista a grande ocorrência de episódios violentos. Assim, o que deveria ser uma forma de integração social e diversão se tornou mais um ambiente de expressão de medo e agressão.    Em segunda análise, deve-se ressaltar o despreparo de policiais e guardas municipais que atuam nos casos de violência em áreas esportivas que, geralmente, adotam a medidas violentas para conter as agressões, como por exemplo o uso de gás lacrimogênio, cassetete e até mesmo armas de fogo. De acordo com o jornal O Globo, em 2016, cerca de 70% dos adventos de violência ocorrem fora dos estádios e nas proximidades, que são as principais áreas de atuação dos policiais. Dessarte, o que deveria garantir a segurança dos que frequentam as competições, acaba se tornando mais uma razão para temer.    Em virtude dos fatos supracitados, é evidente a necessidade da tomada de providências para que o esporte deixe de ser visto como ambiente de guerra. Assim sendo, cabe ao Ministério Público de Segurança fornecer melhor treinamento aos policiais, guardas municipais e seguranças para que a violência seja melhor contida nos arredores das áreas esportivas. Cabe ao poder legislativo criar leis direcionadas aos torcedores e atletas proibindo qualquer tipo de agressão dentro dos estádios, quadras e arenas e ao executivo, cabe a criação de um órgão com profissionais especializados pra assegurar o cumprimento das mesmas, tal como a aplicação de punições caso sejam violadas. Assim, talvez, seja possível imaginar um brasil com um futuro melhor.