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Enviada em: 05/05/2019

Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, "a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Esse pensamento, deixa explícito que a violência presente no esporte brasileiro representa um intempérie social, pois viola os direitos assegurados pelo Estatuto do Torcedor. Dessa maneira, é notório que o estado como defensor do bem comum deve criar alternativas em prol de lidar como essa problemática.     Em primeiro lugar, nota-se a negligência do estado em lidar com os causadores da violência no país, já que a violência no esporte advém de uma face englobada no cotidiano. Portanto, essa mazela é fruto representativo de uma problema social enfrentado pela população, que foi herdado de antigas culturas, como por exemplo, os gladiadores da roma antiga que lutavam em prol de sobrevivência. No entanto, atualmente, essa prática representa infração das leis constitucionais brasileira, que quando violadas se caracteriza em crimes.    Além disso, fatores como fiscalização precária acarreta na amplificação desses acontecimentos. Uma vez que, de acordo o portal R7, em 26 anos foram contabilizados 7 mortes dentro dos estádios de futebol no Brasil, ficando evidente que a fiscalização se faz ineficiente. Contudo, vale ressaltar que os atos violentos advém de atletas, torcedores, policiais ou autoridades que tentam acalmar os ânimos dos dois lados.    Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal, juntamente com apoio do Poder Legislativo, a tarefa de reverter esse cenário. O executivo, por sua vez, deve através da utilização dos órgãos públicos aumentar as fiscalização dentro e fora dos estádios, com ajuda de novas tecnologias como drones e câmeras de segurança com intuito de identificar arruaceiros e aplicar as devidas punições. Ao legislativo, cabe aumentar a rigidez das leis relacionadas à violência, com intuito de intimidar agressores a não praticar esse crime. Essas medidas podem ajudar o esporte a livra-se da violência e se tornar em um ambiente mais atrativo.