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Enviada em: 05/05/2019

Espancamento, tumulto, gritaria, furtos, pisoteamento e homicídios são, atualmente, o cenário esportivo. O esporte que, teoricamente, deveria sublimar a violência, passou a ser uma forma de manifestação direta. Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à segurança e ao bem-estar social. Todavia, existe um contrariamento quando pondo em prática tais direitos, principalmente, quando se retrata ao futebol. Nesse contexto, sem duvidas é um problema que o Brasil vem enfrentando; ocorrendo por várias razões e gerando prejuízos.    Segundo o Sociólogo Zygmunt Bauman: "o egocentrismo e individualismo, comuns nessa pós-modernidade, faz com que não veja o outro como um ser humano." Seguindo o raciocínio de Baunam, percebe-se que, dentro dos estádios falta-se empatia entre pessoas. Não há dúvidas de que a violência no esporte advém de uma face da sociedade que engloba a violência no cotidiano. O fanatismo acaba que "cegando" os torcedores e, por essa razão gangues no qual têm o intuito de vandalizar, se infiltram em torcidas uniformizadas, em maiorias pacíficas, para se aproveitar de tal fragilidade, principalmente, quando ocorre uma desclassificação de times específicos, ocasionando algazarras que em numeras vezes acabam em cenário de guerra.    De acordo com o jornal eletrônico El País, as cenas de selvageria protagonizadas no dia 13 de dezembro de 2017, quando o Flamengo recebeu o Independente pela final da Copa Sul-Americana, tiveram como estopim uma invasão de milhares de torcedores sem ingresso, que furaram o bloqueio policial e transformaram o maior estádio do Brasil em "terra de ninguém". Em 2017, foram registrados 104 episódios violentos relacionados ao futebol brasileiro, que resultaram em 11 mortes de torcedores. Entre os principais impulsionadores do problema estão: a falta de empatia para com o próximo e a má fiscalização policial dentro e nos portões de entrada do estádio.     Em suma, é uma problemática que precisa de maior atenção. A polícia militar junto com o Ministério da Segurança devem aumentar o monitoramento, com uso de câmeras conectadas a central policial,  dentro e aos arredores do estádio, investir em especializações para equipe militar, a qual é responsável pela ronda, como também intensificar o revistamento e proibir a entrada com bebidas em garrafas de vidro e objetos que, em brigas, venham a ser utilizados como armas letais. A fim de, promover o bem-estar e a segurança dos amantes dos esportes.