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Enviada em: 04/05/2019

Sabe-se que o esporte, teoricamente, é visto como uma forma de se distanciar da violência através do lazer. Tal fato era observado, por exemplo, nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, onde o evento esportivo significava trégua nas guerras. Porém, ao longo do tempo, o esporte tem sido visto como palco de violências e agressividade tanto entre torcedores como entre os próprios esportistas.    Em primeira análise, pode-se observar que a violência social tem sido manifestada no esporte de forma cada vez mais enérgica, trazendo consequências graves e irreparáveis aos cidadãos. Tal cenário é afirmado pelo filósofo Sartre quando afirma que a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. A violência vai além dos estádios, ela começa nas ruas, no trânsito, nos estabelecimentos comerciais e gera um quadro de extrema insegurança para os brasileiros.    Quando o escritor George Orwell afirma que o esporte é uma guerra sem armas, evidencia que as disputas, os conflitos, a superioridade e o egocentrismo dentro do esporte muitas vezes se tornam uma guerra. Os inúmeros casos de vandalismo, arrastões e agressões por parte das torcidas, particularmente, enfatizam o comportamento violento dos torcedores que se desprendem do sentimento de lazer e tornam o esporte manifestação de seu ódio e violência.    Levando em conta o que foi observado, se faz necessária a ação dos órgãos superiores responsáveis individualmente por cada a esporte na aplicação de multas e suspensões de campeonatos. Além da ação mais efetiva da Polícia Militar na segurança ao redor dos estádios, dentro dos próprios estádios e no trânsito, colocando mais policiais nas ruas para amenizar as ações de vandalismo e violência contra os cidadãos.