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Enviada em: 04/05/2019

Desde a idade Média, os atos de violência eram vinculados às manifestações de imposição e poder. Diante deste cenário, os jogos entre gladiadores que lutavam no coliseu, em Roma, decorriam ao público o apreço à brutalidade e a justificativa baseada nos valores culturais. O Brasil ocupa-se em primeiro lugar do ranking de mortes em brigas de torcidas organizadas, conforme constata nos dados do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em perspectiva, esse cenário não se mantém muito distante dos torneios de lutas no coliseu. No Brasil por obter um traço cultural muito forte, em que as crianças são incentivadas desde cedo a torcerem pelo time da família, com o sentimento de supervalorização, muitas vezes, reproduzindo o fanatismo esportivo em jovens, que posteriormente reproduz essa brutalidade nos campos de futebol.  Em 2016 um torcedor do time do Botafogo foi assassinado com uma especie de espeto de churrasco, por um torcedor do Flamengo, 70% dos torcedores deixam de ir aos estádios alegando que o principal razão é a violência. A falta de punição é tem números expressivos, de acordo com a pesquisa permanente sobre violência no futebol coordenada por Maurício Murad, 17% dos conflituosos, são reincidentes.  Segundo o Ministério do Esporte, apenas 3% dos processos de violência no âmbito esportivo acabam em condenação, devido a falta da atividade da polícia nos estádios os torcedores usufrui de coragem na oportunidade de práticas criminosas.  Num primeiro momento, a utilização de um sistema de identificação nos ingresso apresentados e câmeras com reconhecimento facial, para identificar mais rápido o arruaceiro, como resultado, banir os indivíduos de futuros jogos, assim impossibilitando de entrar nos estádios, em conjunto da polícia, com mais homens armados, as pessoas se sentem desencorajadas a tomarem atitudes agressivas. A prática de punir severamente os torcedores deve virar prática, assim como no futebol europeu, penas mais rígidas e longas, pode culminar na diminuição da violência nos campos.  Portanto a mídia e os clubes podem promover campanhas de conscientização ao público, a fim de que o reflexo arcaico em um coletivismo ético e que auxilie a integração social do esporte.