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Enviada em: 06/05/2019

Durante o movimento literário conhecido como Naturalismo, os autores comparavam os personagens aos animais, que, ao serem expostos à certas situações, apresentavam seus instintos mais primitivos. Entretanto, o processo cultural e civilizatório enfrentado pelo homem faz com que atos primitivos como a violência nos esportes sejam inadmissíveis.               Em primeiro lugar, vale ressaltar a existência do Estatuto do torcedor, que por sua vez, garante segurança ao mesmo, antes, durante e após o evento esportivo. Todavia, as constantes notícias de agressões verbais e físicas entre torcidas que circulam nas mídias evidenciam a ineficiência dessa lei. Consequentemente, os fãs de esportes são obrigados a conviver com insegurança nos estádios.          Outro impulsionador do problema, é a negligência das instituições formadoras em relação ao respeito. Sob a ótica da ativista americana Helen Keller, “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”, ou seja, a orientação e o ensino têm a capacidade de evitar futuros atos violentos. Contudo, enquanto os princípios básicos morais não forem difundidos nas escolas e universidades, a tolerância de Keller não será consolidada.           Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que amenizem esse cenário. O Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Justiça deve reforçar a fiscalização do cumprimento do Estatuto do torcedor, de forma a garantir a segurança aos mesmos. Além disso, o Ministério da Educação deverá implementar nas escolas, cartilhas ilustrativas e palestras à fim de difundir valores éticos e morais aos alunos, desde a infância. Com essas medidas iniciais, os cidadãos terão lazer em segurança como é assegurado por lei.