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Enviada em: 02/04/2019

É fato que desde os primórdios o homem busca ferramentas para facilitar o seu trabalho, é inegável que os avanços causados pela internet substituíram muitos outros serviços. Nesse contexto, a internet atua como facilitadora, trazendo informações de maneira rápida e de fácil acesso, mas até que ponto as informações buscadas são seguras e não causam danos a saúde do usuário?    O SUS (sistema único de saúde) além da demora em fornecer atendimento, não só na emergência mas também para agendamento de consultas com alguma especialidade, levam meses, e o paciente fica a mercê de um sistema de saúde falho, de profissionais que não tem tempo para atender a todos e fornecer um serviço de qualidade a fim de investigar o real problema do paciente. Outrossim,  muitas pessoas não dispõem desse tempo do SUS, visto que têm suas rotinas e algo que levaria tempo para ser resolvido - e em grandes casos o problema pode vir até a desaparecer - é resolvido em questão de segundos, o usuário "dá um google" na descrição dos seus sintomas e busca a maneira mais eficaz de resolver ele mesmo - economizando tempo que, segundo Benjamin Franklin, "é dinheiro".    Entretanto, não há como filtrar o que realmente é verdade na internet, então a probabilidade da pessoa obter um diagnóstico errado do seu problema é alto, e consequentemente se medica de maneira incorreta. Os riscos da automedicação são altos,  como reações alérgicas, dependência e até a morte.     A Organização Mundial da Saúde (OMS), deveria investir em tecnologias, desenvolver uma plataforma para que os médicos consigam atender uma maior demanda de pacientes via internet, facilitando o acesso de todos a saúde e, quando houver situações mais graves, o próprio médico pode encaminhar o paciente ao hospital para receber o seu atendimento e realizar exames. Ademais, caso a OMS opte por mais atendimentos pela internet, como resultado, o SUS conseguiria fornecer um melhor atendimento, visto que situações mais simples seriam resolvidas e somente atenderiam pessoas em situações mais graves, fornecendo um serviço de qualidade e democrático.