Materiais:
Enviada em: 25/04/2019

Após o século XVII, com o início da Revolução Industrial, tem-se a enorme evolução tecnológica, que foi contínua e se faz bastante evidente principalmente nos dias atuais. O progresso econômico é bastante notório, nada obstante, consequências maléficas também instauraram-se, dentre elas cita-se a automedicação como consequência de análises equivocadas a respeito de sintomas, baseadas em parâmetros da internet e suas informações de cunho aficionado, sob esse viés, tem-se a comodidade passada por esse meio como principal fator instigante.   Em primeiro plano, destaca-se a recorrente preferencia das pessoas pelo autodiagnóstico, auxiliados por plataformas digitais como o "Gloogle" em detrimento de consultas realizadas por profissionais capacitados, sob isso é correto afirmar que a zona de conforto pautada em poder apenas pesquisar sem sequer sair do lugar, é um dos principais fatores que levam à recorrente automedicação e  ao autodiagnóstico equivocado.     Em segundo plano é importante frisar que diversas doenças apresentam sintomas em comum, como é o exemplo da febre recorrente nas muitas doenças de cunho bacteriano, dessa forma pesquisas não são suficientes para conclusão específica de tais, consoante a isso sabe-se que os conteúdos publicados na internet são elaborados e compartilhados sem nenhuma espécie de análise prévia, sendo assim não se faz presente a certeza da veracidade de tais publicações.     Tendo em vista o exposto acima, é mister que o Estado interfira para atenuar o quadro atual. Para conscientização da população a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem a suma importância de consultas médicas e advirtam os internautas do perigo da automedicação e da passividade de muitos, para que assim sobressaiam-se as boas heranças sociais advindas da Revolução Industrial, de modo que a hipocondria provocada pela internet seja evitada.