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Enviada em: 30/04/2019

Com a Revolução Técnico Científica e Informacional ocorrida após o fim da Guerra Fria no final do século XX, foi possível um desenvolvimento contínuo e progressivo de eletrônicos, além da criação da internet. Entretanto, apesar dos vários benefícios dessa rede, há alguns males, a cibercondria é um desses. Esta que é uma atual preocupação da era digital, que tem como definição, a busca por informações de saúde em meios tecnológicos e que sem o devido conhecimento na área, pode causar ao indivíduo maus resultados. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas, consequências e possível solução da problemática.    Inicialmente, podemos entender, que uma das principais contribuições para a escolha de não ir ao médico atualmente, é existência de grande quantidade de informações contidas na internet. Contudo, é necessário uma atenção ao fato de nem todas fontes serem confiáveis, haja vista a existência de diversos sites, arquivos e posts que são criados por pessoas sem a devida experiência no assunto. Segundo um levantamento de pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros fazem autodiagnóstico pela internet. Percebe-se, portanto, como nociva é a falsa compreensão de que é possível uma auto avaliação, algo que pode levar a maiores problemas.        Outrossim, como resultado do impasse, a pessoa que confia diretamente na informação vista, em alguns casos, pode achar que está com uma doença quando na verdade não. Em muitas situações, aumenta a ansiedade, fazendo com que esse, busque por soluções imediatas na rede, sendo elas muitas vezes, anunciadas como cura rápida, cativando o leitor. De acordo com outra pesquisa também feita pelo ICTQ, 72% dos brasileiros se automedicam. Os dados adquiridos, permite-nos perceber, a ilusão criada pelos sites de que é possível cuidar dos sintomas em casa, induzindo ao enfermo a não ir no médico. Em casos graves demorar ainda mais no tratamento, fazendo assim indispensável uma atenção no assunto em prol do auxílio à leigos.     Portanto, medidas são necessárias para resolver tal desafio. A criação de uma obrigação em todos sites de saúde do Brasil, comprovarem suas fontes de pesquisa e alertar ao leitor sobre a necessidade da ida à um especialista de saúde, é uma possível medida que pode ser tomada pelo Ministério das Comunicações, na elaboração de leis que permitem a fiscalização de sites com informações comprovadas falsas por usuários. Desse modo, a alta tecnologia desenvolvida à partir da terceira revolução industrial, pode ajudar o indivíduo na preocupação com a saúde.