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Enviada em: 09/05/2019

A cibercondria é uma psicopatologia em crescimento na atualidade. Acontece que, ao menor sintoma, o indivíduo faz uma pesquisa na internet em busca de respostas e até mesmo de um diagnóstico. Embora pareça inofensiva para alguns, tal síndrome pode gerar preocupação infundada e outros problemas a longo prazo.  Nesse sentido, é possível perceber pessoas com medo excessivo de doenças e ansiedade em relação a saúde. Isso, muitas vezes, leva o indivíduo a comprometer seu organismo como mostra uma pesquisa feita pelo instituto de pós-graduação para profissionais do mercado farmacêutico. Nela, setenta e nove por cento dos brasileiros com mais de dezesseis anos praticam a automedicação. Essas ocorrências se dão a partir do momento em que a pessoa leva em conta, piamente, resultados encontrados em buscas online, mesmo se esses não apresentam embasamento médico.  Dito isso, nota-se que uma das grandes causadoras desse problema é a banalização da opinião profissional. Ao passo em que priorizam os dados gerais da internet, muitos indivíduos acreditam saber o que é melhor para sua saúde, sem ao menos consultar um médico. Além disso, por causa da ansiedade gerada pelas pesquisas constantes, algumas pessoas desenvolvem medo de ir ao hospital ou de conversar com um profissional da saúde, pela possível confirmação de uma doença, por exemplo.  Portanto, tendo em vista o crescimento da cibercondria e os males que pode causar, medidas devem ser tomadas. O Ministério da Saúde, amparado pelo Governo Federal, pode desenvolver uma campanha publicitária, por meio de comerciais informativos, com o objetivo de alertar sobre os perigos da automedicação. Nessas campanhas, uma pessoa leiga na área da saúde tiraria conclusões com base em um resultado de busca na internet e, do outro lado, profissionais da saúde listariam as diversas possibilidades que tais sintomas pesquisados poderiam ser. Isso mostraria, claramente, o quanto o mundo virtual pode ser um campo minado.