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Enviada em: 13/05/2019

As rotas marítimas foram de suma importância para a globalização do planeta com suas trocas de alimentos, artigos de luxo, manufaturas e matéria-prima. Além disso, levaram doenças aos destinos, bem como as contraíram. A medicina aliada às descobertas de fármacos põde reduzir a mortandade de doenças perigosas e que hoje ou são consideradas erradicadas ou são de fácil prevenção ou ainda têm cura. Com todo esse avanço a população ainda sofre com questões básicas da saúde: a automedicação.       Em primeiro lugar, a partir da década de 90, houve uma crescente exponencial na utilização da internet, se tornando uma ferramenta amplamente difundida, possibilitando que a população tenha acesso, por exemplo, a sites para conhecimento de saúde. O problema é que nem todos os sites são confiáveis e não há um responsável pela informação dada. Em contrapartida, deve-se apontar empresas que investiram em tecnologia e encurtaram a distância da entrega de resultados de exames laboratoriais, que é um facilitador para seus clientes.       Por outro lado, essa falta de busca de informações pode fazer com que o cidadão procrastine uma visita necessária ao consultório médico. Como exemplo temos os casos das doenças psicológicas, em que os internautas acabam desenvolvendo doenças pelo enclausuramento nesse mundo paralelo. Esse distanciamento da realidade e do contato humano afeta o processo de socialização das pessoas, o que se faz necessário a interação social.       Com o objetivo de minimizar os efeitos negativos da internet, cabe ao Poder Judiciário uma intensificação no combate à sites que não tenham um responsável pelas informações e uma normatização de orientação jurídica às empresas que aderiram a tecnologia como facilitador na prestação de serviço. Além disso, o Ministério da Saúde deve intensificar campanhas na internet sobre os perigos da automedicação, bem como alertar usuários sobre as doenças psíquicas causadas por essa reclusão na internet.