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Enviada em: 03/06/2019

A internet tornou-se uma das principais fontes de informação do indivíduo do século XXI, especialmente tratando-se de saúde. Ao menor sintoma, corremos perguntar o que temos ao "Dr. Google". A democratização do conhecimento é sempre positiva. No entanto, o uso indiscriminado da internet para buscas sobre saúde pode ter graves consequências, ao ponto de ser considerado uma psicopatologia: a cibercondria.  Inicialmente, cabe destacar os riscos da automedicação. Ao pesquisar sobre seus sintomas, o internauta pode cometer erros quando faz um autodiagnóstico. Pode tanto achar que tem uma doença mais grave do que realmente apresenta quanto entender que sua condição é mais amena do que é em realidade. Em ambos os casos, a medicação tomada não seria a ideal, podendo até mesmo oferecer riscos à saúde. Mesmo assim, a automedicação, respaldada pela busca de sintomas e remédios na internet, tem números impactantes no Brasil. Segundo o Instituto de Pesquisa Hidou, mais de 90% da população toma remédios sem prescrição médica.  Nota-se, portanto, a necessidade de educar a população frente ao uso da internet para buscas relacionadas a saúde. Cabe ao governo investir em campanhas educativas. Veiculadas em redes sociais, tais campanhas devem advertir contra os riscos da automedicação. Ademais, devem estressar a importância de sempre consultar um médico sobre qualquer assunto relacionado a saúde. Desse modo, tanto a saúde física quanto a saúde mental da população pode ser preservada.