Materiais:
Enviada em: 16/06/2019

Define-se cibercondria como uma tendência de  autodiagnosticar-se em relação a problemas de saúde, após buscas na internet. Esse não é um termo novo, existe desde meados dos anos 2000, porém atualmente vem obtendo cada vez mais impulso, preocupando a comunidade médica.     Essa tendência ter se tornado um fato muito preocupante não é exagero, afinal segundo uma pesquisa feita pelo Instituto de Pós-graduação para Profissionais do Mercado de Trabalho Farmacêutico, 91% dos brasileiros entre 25 e 30 anos admitem fazer o uso de medicação sem prescrição médica. Há inúmeros fatores que explicam esta situação, como a dificuldade que uma pessoa sem convênio médico tem em marcar uma consulta, há também uma facilidade muito grande em comprar remédios sem receita médica na farmácia, com exceção  dos remédios controlados.     Ademais, essa propensão pode gerar incontáveis problemas para seus praticantes, segundo o membro da sociedade brasileira para estudo da dor, Hazem Adel Ashmawi, o uso de anti-inflamatórios deve ser de forma correta, já que embora eles tragam grandes melhores em relação a dor, o uso indiscriminado provoca frequentemente úlceras no estômago e lesões renais. Estes remédios por exemplo não precisam de receita médica, outrossim, além da fácil obtenção destes medicamentos, como foi falado, há um outro fator que impulsiona o problema, muitas indústrias farmacêuticas tem semeado o medo, para aumentarem suas vendas, atenuando a hipocondria e a ansiedade das pessoas.       Dessa forma, medidas mostram-se necessárias. O governo deve aproximar a saúde do paciente, por meio de artifícios como telemedicina (online ou por telefone) e com clínicas de atendimento rápido. Deve-se também promover a proibição de alguns remédios, como anti-inflamatórios, sem prescrição médica. Essas são alternativas mais seguras e práticas, à automedicação, gerando assim uma sociedade mais segura e saudável para todos.