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Enviada em: 10/07/2019

Na série, norte-americana, "Todo Mundo Odeia o Chris" a personagem Tonya sente sintomas de resfriado e o pai, Julius, faz uma medicação sem nenhuma prescrição médica. Não obstante, Julius queria economizar com o tratamento da filha com receitas caseiras e pesquisa. Ao sair do âmbito ficcional, a história de Tonya repete-se na medida que a população prefere fazer automedicação imediata do que ter hábitos saudáveis preventivos. O poder público nada faz e condiciona a cibercondria hodierna.       Primeiramente, é indubitável que a prática de exercícios físicos aliada com uma alimentação saudável é a receita ideal para viver bem. Entretanto, a população prefere desconsiderar o conceito ampliado de saúde para levar uma vida de automedicação depreciativa. Aliado a isso, a pesquisa do Instituto de Ciência e Tecnologia constata que cerca de 79% dos brasileiros tomam remédio sem prescrição médica. Contudo, a demanda pela automedicação não deve prevalecer em detrimento de um apoio médico concreto.       Nesse contexto, o Dr. Google universaliza pesquisas na área da saúde com a junção de diversos dados. No entanto, cada indivíduo tem particularidades que não devem ser generalizadas com uma busca no Google, tampouco com medicação equivocada. Atrelado a isso, o poder público negligencia a população quando não providencia medidas que avisem a população do risco da automedicação com o auxílio da internet, o que intensifica a cibercondria.        Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "O Dr. Google não é solução" deveria ser realizada de modo informativo, em que o poder público juntamente com o Ministério da Saúde poderiam fazer cartazes e anúncios com as seguintes frases: "Procure um médico", "Busque uma vida saudável" e "Não generalize sua doença no Google". Ademais, as frases deveriam ser divulgadas em ferramentas de pesquisas digitais, no âmbito da saúde, e nas farmácias para alertar a população com os riscos da automedicação e das buscas equivocadas.