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Enviada em: 30/07/2019

Desde a segunda metade do século XIX, a Revolução Industrial trouxe inúmeros avanços tecnológicos, os quais se desenvolvem até hoje. A internet foi uma das tecnologias de maior importância, já que permite termos acesso a muitas informações e também nos conectar com pessoas do outro lado do mundo.  Contudo, mesmo com tantos benefícios, ela apresenta lados ruins. Um desses lados, que vem chamando muita atenção, é o que dá acesso ao público para pesquisar sobre doenças e muitas vezes criar diagnósticos próprios para alguns sintomas que apresentam naquele momento, que é a chamada cibercondria.  Conforme dados do ICTQ, 79% dos brasileiros com mais de 16 anos praticam a automedicação, o que é preocupante, pois mostra o alto índice de pessoas que, por conta própria, tentam resolver seus problemas de saúde. Com isso, elas podem gerar problemas quando buscam respostas apenas pela internet, como criar falsos diagnósticos, concluir que tem uma doença, fazer tratamentos que prejudiquem a si mesma e até ignorar uma doença que realmente tenha.  Segundo o cardiologista Marcos Vinícius Gaz, a razão para o uso indiscriminado de remédios, no Brasil, é o fácil acesso que temos a eles. Considerando que grande parte dos medicamentos não precisa de receita médica, qualquer pessoa pode ir à uma farmácia e se medicar, sem qualquer orientação profissional.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, tais como alertar a população sobre o perigo da automedicação e os riscos que ela traz à saúde. Também como, medidas tomadas pelo governo para dificultar esse fácil acesso às medicações, além da conscientização sobre a importância de procurar um profissional da saúde ao se deparar com qualquer sintoma anormal e não acreditar um qualquer diagnóstico feito com uma simples pesquisa na internet.