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Enviada em: 22/07/2019

À frente das mudanças           René Descartes, conhecido como o Pai da Filosofia Moderna, no século XVII, dizia: “Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis “. Embora séculos tenham se passado, desde a época em que viveu o filósofo francês, questões como a revolução dos meios tecnológicos, no Brasil, ainda são considerados problemas difíceis de serem solucionados, tendo em vista a vasta propagação da “internet” que facilitou o acesso à informação e a dependência interpessoal no meio digital. Isso preocupa sociedade brasileira, por ser a causa de vários empecilhos sociais.           Primeiramente, há quem diga que um país, cuja sociedade mantém o autocontrole tecnológico, é utópico. Em virtude disso, há que se questionar acerca de que mundo deseja-se para os bisnetos, confirmando o questionamento do filósofo Richard Roty. Na nação hodierna, o exacerbado ciclo informativo na “internet” ocasiona doenças devido ao uso do tecnológico, a Cibercondria por exemplo, um marco inicial para o comodismo e a autoconfiança nas pesquisas relacionadas à saúde, proporcionando o aumento de ansiedade por causa da procura no “Google” de sintomas ou doenças mais “perigosas” do que as que estão, gerando conflito com o profissional.          Inegavelmente, o óbice intensifica-se Quando não é dada a devida resolução ao pleito, tendo em vista a utilização do meio digital como segunda opção para consultas. Diante do fato, Nicolau Maquiavel, filósofo italiano, refletir sobre as dificuldades em buscar modificações na sociedade, uma vez que dizia: “ Não há nada mais difícil perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança”. Logo, desvirtuar assuntos de conhecimento profissional será tarefa árdua, mas possível.          É mister, portanto, que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual e decrescer o índice de doenças dessa “era digital”. Urge, então, que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, elaboram debates de prevenção à Cibercondria, a fim de propagar nas mídias sociais as consequências da automedicação por meio de informações obtidas na “internet”, com intuito de conscientizar jovens e adultos para essa grave doença não se propagar mais uma era. Ademais, empresas públicas voltadas à informática, poderiam engajar-se em campanhas anunciantes, efetivando a importância de consultar com especialistas médicos. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, problemas considerados difíceis de serem solucionados, poderão se tornar fáceis, desde que se tenha coragem de estar à frente das mudanças.