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Enviada em: 23/07/2019

O desenvolvimento da tecnológica e dos meios de informação trouxeram grandes avanços a área da saúde. Por outro lado, também acarretou uma série de problemas, por exemplo a cibercondria. É importante esclarecer que cibercondria é um neologismo da junção das palavras "ciber", que remete ao mundo da internet, e "hipocondria", o nome de uma psicopatia em que uma pessoa se declara portadora de alguma doença ou várias delas.      Primeiramente, um indivíduo sente um sintoma e posteriormente busca no Google as causas dele. Mas, é aqui que está o transtorno desta situação. O navegador Google não seleciona criteriosamente suas publicações, ou seja, qualquer pessoa pode publicar um artigo sobre determinado assunto mesmo que não seja especialista. E então aquele indivíduo que procura uma possível doença para si, caí em sites com informações errôneas. Gerando assim um autodiagnosticamento errado, o que é um perigo, pois ele pode não ter uma doença grave ou ao contrário realmente possuí-la. Como uma das muitas muitas consequências, ele busca incessantemente por vários diagnósticos, exames, médicos e tratamentos.      Ademais, outro problema criado pela cibercondria é a automedicação. Essa prática é extremamente perigosa, pois a pessoa toma medicamentos sem orientação medica. Ela pode acarretar problemas a seu organismo como intoxicação ou ter uma reação alérgica. Há caso em que o  indivíduo já  tem o prognóstico de um medico e o tratamento para sua doença, mas decide adicionar outros medicamentos. Ou fazer tratamentos caseiros e naturais não indicados por profissionais e sem qualquer comprovação científica de seus benefícios.          Enfim, o indicado é que pessoas com cibercondria sejam acompanhados por psicólogos e em casos mais graves por psiquiatras. Contudo, se por ventura você achar que possuí alguma doença procure um medico e confie nele, pois este é um profissional e ele vai te passar diagnósticos e tratamentos corretos para sua situação. Uma outra medida é a disseminação de campanhas midiáticas, primeiramente para alertar as pessoas a prestar atenção em seus familiares e amigos, e assim poder identificar se algum deles pode estar utilizando as praticas de se autodiagnosticar ou  medicar. Elas também devem conter informações de como um paciente cibercondriaco pode procurar ajuda ou em que locais eles devem ir para receber.