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Enviada em: 31/07/2019

Desde a popularização da internet a partir dos anos 2000, nota-se que o acesso a informações foi disponibilizado e facilitado para a grande maioria da população brasileira significando, assim, um grande avanço para a sociedade. Porém essa exposição de informações sem um filtro de qualidade pode trazer prejuízos: a medida que corrobora para a disseminação de informações não confiáveis sobre doenças e confunde o usuário de maneira que possa prejudicar sua saúde.       O filme "Supercondríaco" retrata a vida de  um paciente que sofre de hipocondria, e conforme o personagem faz exames sobre si e lê sobre doenças entra em um estado em que sua qualidade de vida é totalmente comprometida. Essa condição aliada a era da internet, em que diversas informações sobre doenças estão disponíveis sem nenhuma advertência e filtro, implicaria em uma queda na saúde brasileira de uma maneira geral. De forma que, cada vez mais os usuários se autodiagnosticariam e se medicariam sem nenhuma orientação profissional.       Além disso, não existe medida protetiva que impeça a disseminação de conteúdos falsos na internet e, assim, informações sobre doenças, tratamentos duvidosos e medicamentos são disponibilizados livremente na rede. Dessa forma, usuários podem utilizar métodos que podem colocar sua vida em risco, como divulgado pelo New York Times em que uma paciente preferia os métodos virtuais aos recomendados pelos médicos que visitou.       É mister, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Assim, o Ministério da Saúde deve criar campanhas publicitárias nas redes sociais que informem as pessoas sobre os riscos dos autodiagnósticos e a necessidade de um profissional, e também crie um órgão verificador  dos portais onlines de saúde, aprovando com um selo virtual os que forem confiáveis e seguros para a população. Para que assim seja possível amenizar os males da doença da era digital.